data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas/Diário
Em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovou uma resolução que permitirá à universidade a cobrança de mensalidades por cursos de especialização, modalidade tecnicamente chamada de pós-graduação lato sensu. O que hoje a UFSM ainda não faz, diferentemente do que ocorre na UFRGS, que já gera receita própria com tal medida.
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Por 25 votos favoráveis e 23 contrários, o CEPE - que é um órgão deliberativo e consultivo da instituição e que trata sobre assuntos referentes ao ensino - deu sim para que a pauta siga sendo viável de ser executada. Agora, antes de ser efetivamente colocada em prática, o tema será, por fim, apreciado junto ao Conselho Universitário. A tendência é que, na metade final de dezembro, os conselheiros apreciem o assunto.
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Durante a análise, integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de setores sindicalizados se opuseram à medida, que, inclusive, tem o respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF). Se vier a passar junto ao Consu, a UFSM será a segunda universidade pública do Estado a cobrar taxas e mensalidades pelo oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu, aqueles que têm caráter de especialização e, ao final, dão direito a um certificado. A probabilidade é que já para 2022 a cobrança passe a valer.
À reportagem, integrantes da reitoria revelaram que a estimativa é que, ao menos, 20 cursos voltados às áreas da saúde, administração, engenharias e gestão sejam contemplados com a captação de recursos com a cobrança dessas pós.
Ainda na década passada, em 2009, a UFRGS passou a cobrar por cursos de especialização. À época, a instituição conseguiu uma liminar no Supremo que permitiu que os alunos paguem mensalidades nas especializações.